... ainda estamos no início do ano, mas tenho a certeza (quase absoluta) de que esta vai ser a palavra do ano 2020... :|
Ainda há menos de 1 mês, enquanto passeávamos por Escócia, toda esta realidade parecia muito, muito longínqua. A doença estava a afectar, principalmente, países distantes, como China (onde começou o 1º surto!), Irão, Coreia do Sul... e na Europa começavam a aparecer as primeiras dezenas de casos. Por esses dias, eu era da opinião que havia um exagero na preocupação global, que a mortalidade não era assim tão elevada, não entendia por que razão as autoridades andavam tão preocupadas com o assunto.
Agora, com a epidemia a transformar-se em pandemia, com os números a crescer no nosso país (169 pessoas infectadas até hoje) e tendo finalmente percebido a grande diferença entre este vírus e uma gripe sazonal ou pneumonia (para os vírus "comuns" existem muitas pessoas com resistências, para o Covid-19 todas as pessoas são "pasto para queimar", ninguém está protegido... e isso pode dar cabo de qualquer sistema de saúde, levando à morte de muitas, muitas pessoas...), confesso que começo a ficar assustada.
Hoje, sábado, eu e os Piratas estamos por casa e assim vamos continuar nas próximas 2 a 4 semanas: as escolas vão fechar a partir de 2ª feira e eu vou ficar maioritariamente a fazer tele-trabalho, os escuteiros e a catequese foram cancelados, não há missas presenciais, os ginásios e piscinas fecharam e há uma série de restaurantes e cafés que têm optado por encerrar voluntariamente...
Este vírus já conseguiu virar a vida de muitas pessoas de pernas-para-o-ar... a nossa levou alguns ajustes consideráveis (não vamos ao cruzeiro a Itália, o baptismo / comunhão do Rúben vão ser, muito provavelmente, adiados, assim como a consulta no Porto para o Rúben fazer o estudo de
Vamos ver o que acontece...
(texto escrito a 13/03/2020)
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