... foi uma sensação de: "Uau! Que orgulho!" :)
Parabéns, manocas!
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16/04/2018
30/11/2017
O Natal...
... por sentir EXATAMENTE o mesmo, faço minhas as palavras da minha mana, a (minha eternamente) Belinha:
"(...) Os meus Natais sempre foram, até à idade adulta, cheios de gente. A cada passo, acrescentavam-se elementos à família, fosse por nascimento ou fosse por casamento e o número de comensais e convivas era cada vez maior.
Lembro-me dos natais passados ainda em casa dos meus avós maternos. Lembro-me das trocas de presentes na sala de jantar, que só se usava em pontualíssimas ocasiões (como era tão habitual nas casas antigamente). Lembro-me do ano que recebi a cassete (novas gerações, o google dir-vos-á o que era isto) do álbum Bad do Michael Jackson e do meu tio mais novo se rir dos meus gostos musicais (teria uns 10 anos, acho que tenho perdão!).
Lembro-me dos jogos de cartas depois do jantar, do riso sonoro das minhas tias quando o jogo da sueca lhes corria bem, do resmungar aborrecido do meu avô quando tal não lhe era favorável.
Lembro-me do cheiro dos doces, dos pratos de formigos que sempre devorei, das rabanadas carregadas de açúcar, mas absolutamente deliciosas.
Lembro-me que, a dado tempo, mudamos o local das festividades para casa de uns dos meus tios, quando os meus avós começaram a ficar mais velhos e o espaço começava a escassear, consequência das diversas “admissões” à família dos anos anteriores, mas que essa mudança não trouxe qualquer alteração ao espírito vivido.
Depois de casar, os Natais passaram a ser alternados – num ano em casa dos meus tios, no outro em casa dos meus sogros. No primeiro Natal que aqui passei, apanhei um choque de realidade. Éramos 6 à mesa (e não 22 ou 23 como estava habituada). O Natal pareceu-me pobre, sem jogos de cartas, sem gargalhadas sonoras, sem o buliço que me era conhecido.
Naturalmente, com os anos, fui-me habituando a este estilo de Natal, que não me parece agora tão estranho, mas apenas diferente do outro, que é também agora um pouco diferente à medida que nós, os netos, nos fomos casando e criando as nossas famílias, desagregando assim aquele grande grupo que se juntava a 24 de Dezembro.
Os que ainda se juntam (e nos quais me incluo, ano sim, ano não), fazem por manter uma tradição que me é cara e que me recorda o amor que os meus Avós maternos imprimiram na sua família, nos seus filhos, nos seus netos. E a esses, que se esforçam, desta ou doutra forma, por manter o seu espírito vivo entre nós, serei sempre grata."
As únicas coisas que teria de alterar neste texto seria a cassete que recebi (não foi o "Bad", nem me lembro qual foi, mas sei que Belinha se lembra. Qual foi mana?), a idade (eu teria cerca de 12 anos e o meu tio Filipe também deve ter rido da minha escolha musical), o número de pessoas no jantar de Natal da família do meu marido (éramos mais do que 6 mas muito menos dos que eu estava habituada) e eu não ataco os formigos (acho que não ataco nenhum dos doces de uma forma diferente).
Este é um ano "sim", vamos passar o Natal ao Norte... e, embora já não sejamos tantos como éramos e sinta muita falta dos meus avós nestes dias, eu estou muito, muito feliz! Vai ser um Natal espectacular! :)
"(...) Os meus Natais sempre foram, até à idade adulta, cheios de gente. A cada passo, acrescentavam-se elementos à família, fosse por nascimento ou fosse por casamento e o número de comensais e convivas era cada vez maior.
Lembro-me dos natais passados ainda em casa dos meus avós maternos. Lembro-me das trocas de presentes na sala de jantar, que só se usava em pontualíssimas ocasiões (como era tão habitual nas casas antigamente). Lembro-me do ano que recebi a cassete (novas gerações, o google dir-vos-á o que era isto) do álbum Bad do Michael Jackson e do meu tio mais novo se rir dos meus gostos musicais (teria uns 10 anos, acho que tenho perdão!).
Lembro-me dos jogos de cartas depois do jantar, do riso sonoro das minhas tias quando o jogo da sueca lhes corria bem, do resmungar aborrecido do meu avô quando tal não lhe era favorável.
Lembro-me do cheiro dos doces, dos pratos de formigos que sempre devorei, das rabanadas carregadas de açúcar, mas absolutamente deliciosas.
Lembro-me que, a dado tempo, mudamos o local das festividades para casa de uns dos meus tios, quando os meus avós começaram a ficar mais velhos e o espaço começava a escassear, consequência das diversas “admissões” à família dos anos anteriores, mas que essa mudança não trouxe qualquer alteração ao espírito vivido.
Depois de casar, os Natais passaram a ser alternados – num ano em casa dos meus tios, no outro em casa dos meus sogros. No primeiro Natal que aqui passei, apanhei um choque de realidade. Éramos 6 à mesa (e não 22 ou 23 como estava habituada). O Natal pareceu-me pobre, sem jogos de cartas, sem gargalhadas sonoras, sem o buliço que me era conhecido.
Naturalmente, com os anos, fui-me habituando a este estilo de Natal, que não me parece agora tão estranho, mas apenas diferente do outro, que é também agora um pouco diferente à medida que nós, os netos, nos fomos casando e criando as nossas famílias, desagregando assim aquele grande grupo que se juntava a 24 de Dezembro.
Os que ainda se juntam (e nos quais me incluo, ano sim, ano não), fazem por manter uma tradição que me é cara e que me recorda o amor que os meus Avós maternos imprimiram na sua família, nos seus filhos, nos seus netos. E a esses, que se esforçam, desta ou doutra forma, por manter o seu espírito vivo entre nós, serei sempre grata."
As únicas coisas que teria de alterar neste texto seria a cassete que recebi (não foi o "Bad", nem me lembro qual foi, mas sei que Belinha se lembra. Qual foi mana?), a idade (eu teria cerca de 12 anos e o meu tio Filipe também deve ter rido da minha escolha musical), o número de pessoas no jantar de Natal da família do meu marido (éramos mais do que 6 mas muito menos dos que eu estava habituada) e eu não ataco os formigos (acho que não ataco nenhum dos doces de uma forma diferente).
Este é um ano "sim", vamos passar o Natal ao Norte... e, embora já não sejamos tantos como éramos e sinta muita falta dos meus avós nestes dias, eu estou muito, muito feliz! Vai ser um Natal espectacular! :)
19/07/2017
I've got you sister...
;)
... Always....
(...)
We've taken different paths and traveled different roads
I know we'll always end up on the same one when we're old
And when you're in the trenches and you're under fire I will cover you
If I was dying on my knees
You would be the one to rescue me
And if you were drowned at sea
I'd give you my lungs so you could breathe
... Always....
(...)
We've taken different paths and traveled different roads
I know we'll always end up on the same one when we're old
And when you're in the trenches and you're under fire I will cover you
If I was dying on my knees
You would be the one to rescue me
And if you were drowned at sea
I'd give you my lungs so you could breathe
26/10/2016
Hoje a nossa avó Céu faria 90 anos...
... e a minha mana escreveu um texto lindo no seu blog, que me fez chorar de saudade e de orgulho.
Hoje a Maria do Céu faria 90 anos.
A Maria do Céu foi uma menina traquinas, muito inteligente a quem os pais não permitiram fazer mais que a 4ª classe, apesar da insistência da professora primária e apoio da família rica da terra.
A Maria do Céu era uma mulher tão despachada e trabalhadora, que os patrões acharam que uma máquina não conseguiria fazer o trabalho tão rápido como ela.
A Maria do Céu "só" casou aos 24 anos mas foi feliz mais de 60 anos com o seu Albino.
A Maria do Céu foi uma mulher dedicada ao seu marido e à sua família. Sem nunca contestar a autoridade do homem da casa, levou-o a permitir que os seus 6 filhos estudassem até quando o entendessem (numa época e zona do país onde o habitual era as crianças fazerem a 4ª classe e irem trabalhar).
A Maria do Céu era uma mulher paciente e educada mas de resposta sempre pronta.
A Maria do Céu adorava os seus netos e chamava-me, em pequenina, "o meu pintainho". Dizia que os netos eram todos bonitos mas que eu era especial! :)
A Maria do Céu partiu este ano para um descanso merecido na companhia de Deus e do seu Albino!
A Maria do Céu era a minha avó materna e foi das mulheres (pessoas) mais extraordinárias que conheci. Se um dia conseguir ser metade da mulher que ela foi, serei uma mulher feliz e realizada!
Hoje a Maria do Céu faria 90 anos.
A Maria do Céu foi uma menina traquinas, muito inteligente a quem os pais não permitiram fazer mais que a 4ª classe, apesar da insistência da professora primária e apoio da família rica da terra.
A Maria do Céu era uma mulher tão despachada e trabalhadora, que os patrões acharam que uma máquina não conseguiria fazer o trabalho tão rápido como ela.
A Maria do Céu "só" casou aos 24 anos mas foi feliz mais de 60 anos com o seu Albino.
A Maria do Céu foi uma mulher dedicada ao seu marido e à sua família. Sem nunca contestar a autoridade do homem da casa, levou-o a permitir que os seus 6 filhos estudassem até quando o entendessem (numa época e zona do país onde o habitual era as crianças fazerem a 4ª classe e irem trabalhar).
A Maria do Céu era uma mulher paciente e educada mas de resposta sempre pronta.
A Maria do Céu adorava os seus netos e chamava-me, em pequenina, "o meu pintainho". Dizia que os netos eram todos bonitos mas que eu era especial! :)
A Maria do Céu partiu este ano para um descanso merecido na companhia de Deus e do seu Albino!
A Maria do Céu era a minha avó materna e foi das mulheres (pessoas) mais extraordinárias que conheci. Se um dia conseguir ser metade da mulher que ela foi, serei uma mulher feliz e realizada!
09/03/2016
Como começar bem o dia...
... a minha irmã escreveu este texto, no blog dela, sobre o aniversário do Rúben:
"Há 5 anos recebia uma mensagem, às 7h da manhã, anunciando o seu nascimento, muito antes do tempo previsto. A minha irmã já há umas semanas que estava internada, em repouso absoluto, e medicada contra as contrações, para atrasar ao máximo o parto.
Mas às 26 semanas e 3 dias de gestação, o R. achou que era hora de saltar cá para fora. Nasceu num dia de Carnaval, pregando uma partida à mãe, ao pai... à família toda.
Não soube ao certo o que a minha irmã passou até eu mesma passar por algo semelhante com a minha S. (que, diga-se de passagem, decidiu ser ainda mais apressada que o primo). O facto de ela viver lá longe nos algarves contribuiu para esse facto.
Sei hoje que passou as passas do algarve (bem adequado, lol), que o processo de acompanhamento de um prematuro não se limita a esperar que ele aumente de peso para ir para casa, que não se trata de ter apenas paciência.
Sei hoje que o R. pequenino é um vencedor, um lutador, e que a minha irmã é uma verdadeira heroína, como são todas as mães de prematuros (especialmente dos extremos), e ainda mais no caso dela que tinha um outro R. também ainda muito pequeno, com apenas 21 meses, a precisar imenso dela.
Hoje o R. é um reguila e está de parabéns!
Mas também estão os pais que lutaram por ele!"
... fiquei com uma lágrima no canto do olho e com o coração cheio! :)
Muito obrigada, manocas, tu és verdadeiramente fantástica!...
"Há 5 anos recebia uma mensagem, às 7h da manhã, anunciando o seu nascimento, muito antes do tempo previsto. A minha irmã já há umas semanas que estava internada, em repouso absoluto, e medicada contra as contrações, para atrasar ao máximo o parto.
Mas às 26 semanas e 3 dias de gestação, o R. achou que era hora de saltar cá para fora. Nasceu num dia de Carnaval, pregando uma partida à mãe, ao pai... à família toda.
Não soube ao certo o que a minha irmã passou até eu mesma passar por algo semelhante com a minha S. (que, diga-se de passagem, decidiu ser ainda mais apressada que o primo). O facto de ela viver lá longe nos algarves contribuiu para esse facto.
Sei hoje que passou as passas do algarve (bem adequado, lol), que o processo de acompanhamento de um prematuro não se limita a esperar que ele aumente de peso para ir para casa, que não se trata de ter apenas paciência.
Sei hoje que o R. pequenino é um vencedor, um lutador, e que a minha irmã é uma verdadeira heroína, como são todas as mães de prematuros (especialmente dos extremos), e ainda mais no caso dela que tinha um outro R. também ainda muito pequeno, com apenas 21 meses, a precisar imenso dela.
Hoje o R. é um reguila e está de parabéns!
Mas também estão os pais que lutaram por ele!"
... fiquei com uma lágrima no canto do olho e com o coração cheio! :)
Muito obrigada, manocas, tu és verdadeiramente fantástica!...
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