30/10/2017

2º dia - Bradford e jogo de hóquei...

... logo pelas 10:00 fomos buscar o nosso carro de aluguer... o Ricardo ficou muito satisfeito com o nosso Dodge Durango, mas depois viu o carro que estava estacionado ao lado... :)
O nosso objectivo era visitar a oficina "The guild of automotive restorers", mas a loja estava fechada. :|
Deu para ver alguns dos carros da parte de fora e para visitar uma zona diferente do Canada. :)
O tempo também não ajudou muito, mas conseguimos ver lindas paisagens de Outono, muitas árvores "vermelhas" (tão bonitas!), carros (para o Ricardo) e casas (para mim) de sonho e muitas decorações de Halloween.
À tarde assistimos ao jogo de hoquéi dos Toronto Marlies contra Belleville Senators... Não conseguimos perceber todas as regras, mas foi muito divertido e excitante... o jogo é muito rápido e nem sempre sabemos onde está o disco, às vezes nem os jogadores sabem, o leva a alguma situações engraçadas. :)
À noite eu e o Ricardo decidimos sair para sentir um bocadinho o Halloween e fomos a um bar perto do apartamento. Foi muito agradável e deu para dançar um pouco...





27/10/2017

Toronto - 1º dia...

... de manhã tomamos um mega pequeno-almoço e depois seguimos para a CN Tour.
Esta torre dá toda a personalidade à cidade de Toronto, tornando o seu horizonte único e reconhecível em qualquer fotografia.
Foi bastante intenso andar em cima do chão de vidro a 342 m de altura... mas depois dos primeiros passos ficamos à vontade para fazer uma sessão fotográfica.






Seguimos depois para o Lago Ontário e passamos de ferry até Wards Island. A vista de lá para a cidade é deslumbrante e toda a ilha tem um encanto mágico, tipo estória de fadas. :)





Na volta da ilha fomos (um pouco por acaso) almoçar a St Lawrence Market... a escolha era tanta que demos duas voltas no interior antes de decidirmos o que comer...

Andamos muito, mas valeu bem a pena... :)

26/10/2017

Andar de avião...

... estatisticamente é mais provável morrer-se num acidente de carro do que a andar de avião... eu sei disso, mas ainda assim não consigo livrar-me deste pequeno temor que me assola sempre que vou andar de avião.
Esse temor aumentou desde que sou mãe... na verdade, agora até sinto este pequeno aperto quando vou andar numa montanha-russa, coisa que não me passava pela cabeça há uns anos atrás. Nessa altura quando via uma montanha-russa a única coisa que sentia era a vontade de andar mais uma vez, e depois mais outra...
Acho que é um sentimento normal quando somos pais: tememos muito, mesmo muito deixar os nossos filhos sozinhos neste Mundo.
Já falei uma ou duas vezes com o Ricardo que devíamos fazer um testamento, não daqueles a declarar a quem queremos deixar a nossa fortuna (lol!), mas a definir o que gostaríamos que fosse a vida dos nossos filhos sem nós: com quem ficam, onde ficam...
Confesso que por muito que pense nenhuma solução me parece perfeita... sei que ninguém nos conseguiria substituir totalmente... Nós amamo-os tanto, mas tanto!
Por um lado não gostava que eles deixassem o Algarve, mas por outro preferia que estivessem com ou perto dos meus pais e irmã... A única certeza é que queremos (estou certa de que o Ricardo nisto concorda comigo!) que eles fiquem sempre os dois juntos, um com o outro, os dois manos sempre prontos a se apoiarem... com alguém que lhes dê muito amor e carinho... algo que também temos a certeza que receberiam com qualquer parte da família...

Ai esta coisa de andar de avião... faz a cabeça navegar tanto...

24/10/2017

Próxima viagem...

.... Toronto e Cataratas do Niagara... é já daqui a 2 dias...



13/10/2017

O Voto e a Democracia...

.... mais um texto para o jornal Entre Margens...

"Desde criança foi-me incutido o ideal da Democracia como sendo o regime político que melhor serve o povo e a sociedade, que permite que todos os cidadãos possam expressar a sua opinião, em igualdade e em liberdade. Também me ensinaram que o direito ao voto é a base de todas as democracias, que é não só um direito pessoal, mas também um dever cívico assente numa responsabilidade de cidadania.
Sempre que se aproxima um ato eleitoral, somos bombardeados com publicidade e informação que incentivam ao voto, numa tentativa, quase sempre infrutífera, de diminuir a abstenção. Nas eleições autárquicas deste mês a abstenção “venceu” todos os partidos políticos: num total de 9.411.540 eleitores inscritos, 4.238.506 não foram votar (1), ou seja, cerca de 45% dos eleitores optaram por não exercer o seu direito democrático.
E por que razão?
Porque não se reveem em nenhum dos candidatos / partidos, porque não acreditam que nada vá mudar, porque fez bom tempo e foram passear, porque foram a um casamento, porque não lhes apeteceu… Ouvi e li estas e outras “desculpas” de cidadãos que optaram por não votar. No entanto, na minha opinião, a origem dos elevados valores da abstenção, numa sociedade democrática como a nossa, reside no facto de tomarmos por garantido este direito e, como a tudo que tomamos como garantido, não lhe damos o seu devido e importante valor. Se um dia nos tirarem esse direito, tenho a certeza de que muitos serão os que se chegarão à frente e lutarão por ele, mesmo aqueles que hoje em dia não vão votar.
Veja-se o que aconteceu na Catalunha.
Não estou interessada aqui em analisar se o referendo é ou não ilegal, se as aspirações independentistas são ou não legítimas, se quem tem razão é o Governo Espanhol ou Generalidade da Catalunha… Tudo isto são questões que terão sempre respostas distintas, consoante a opinião pessoal de cada um e os fundamentos em que se baseia. No entanto, é um facto que o povo Catalão na sua maioria queria poder votar, que se mobilizou de forma espontânea para tentar manter as mesas de voto abertas, alguns passando todo o fim-de-semana nas secções de voto ou deslocando-se bem cedo até às mesmas para poderem votar. Nas imagens que se encontram nas redes sociais veem-se pessoas de todas as idades, muitos jovens, mas também muitas pessoas de idade, famílias inteiras, a “lutar” de forma voluntária e (no geral) pacífica para garantirem o seu direito ao voto, o direito a expressar a sua opinião, de escolherem “Sim” ou “Não”.
O povo Catalão deu uma grande lição de democracia. Espero, agora, que os políticos espanhóis, de Madrid e de Barcelona, respondam à altura."

(1) https://www.autarquicas2017.mai.gov.pt/

Primeiro dia de aulas 1º ciclo...

... já temos os dois piratas na escola primária: o Rúben iniciou, a 15/09/2017, o 1º ano do 1º ciclo. Está na mesma escola que o Rafael, EB 1 Algoz, e até agora está a gostar.
O Rúben não pode participar na apresentação do 1º ano, porque estávamos de férias em Espanha, e, por isso, só temos fotos do primeiro dia de aulas dele... que para os restantes colegas era já o terceiro. :)
Gosto da cara dele na sala de aula...


12/10/2017

Férias Benalmádena

... tenho andado um pouco ausente do blog e tenho tanta, mas tanta coisa para contar e pôr em dia. Ui, ui....

Vamos lá começar pelas férias "grandes", que hoje em dia significa "férias de mais de uma semana".
Este ano marcamos férias no sul de Espanha, em Benalmádena (contínuo com dificuldade em dizer este nome! Lol), no Holiday World Resort, em regime de Tudo Incluído. Foi a nossa primeira fez neste tipo de férias: lagartar na piscina, comida e bebida à descrição, actividades diárias para miúdos e graúdos... não é nada barato, mas foi uma experiência muito, muito boa e acho que ficamos clientes, pelo menos, enquanto tivermos 2 piratas pequenos.
Escolhemos este resort porque tem um Beach Club, com várias piscinas, muito fixe para crianças.  A entrada do hotel Polynesia é impressionante, com tectos muito altos e colunas a imitar troncos de árvores. No corredor, mesmo em frente à entrada do nosso quarto, estavam 3 estátuas estilo Moai... Tivemos muita sorte com o quarto que nos tocou: ficava no 1º andar (com acesso quase dircto às piscina), ao fundo do corredor (logo, tínhamos mais privacidade e menos barulho) e com vista mar e piscina. 
Passámos os dias praticamente todos entre a piscina do hotel Polynesia e o beach Club... saímos apenas 3 vezes do resort: fomos passear de teleférico e visitamos o borboletário de Benalmádena; saímos uma noite até ao centro da cidade e fomos uma tarde à praia, em Marbella.



























No regresso a Portugal, passamos uma noite em El Garrobo, uma localidade no meio do nada a uns quilómetros de Sevilha, para no dia seguinte visitarmos as Grutas de las Maravillas. Recomendo vivamente a visita a estas grutas. A visita demorou cerca de 50 minutos e fomos sempre acompanhados por uma guia que nos foi explicando as formações geológicas, a profundidade a que estávamos, o nome das salas... muito, muito interessante. Tivemos que subir e descer vários degraus, passar em túneis mais ou menos apertados e vimos "salas" com formações lindíssimas, algumas com tectos super altos e com lagos de águas calmas e cristalinas. É proibido tirar fotos e, ainda assim, a guia esteve constantemente a relembrar às pessoas que tinham que seguir o grupo e que não podiam ficar para trás... se fosse permitido fotografar, tendo em conta a beleza das salas, acho que ficávamos lá o dia todo à espera de toda a gente. Verdade também seja dita que, mesmo que fosse permitido, eu não tenho arte para tirar uma fotografia que faça jus à beleza do interior da gruta... por isso, fui buscar fotos à net. :),