Sabemos que eles estão a crescer #16...

... quando cai o primeiro dente. :)

O Rúben, já há algum tempo, andava preocupado que não lhe caía nenhum dente.
Ainda andava na Estação dos Pequeninos e já falava sobre isso: "Os meus amigos dizem que eu não sou o mais velho, porque ainda não me caiu nenhum dente e a eles já".... E eu explicava-lhe que ele era o mais velho da sala, porque tinha sido o primeiro a nascer e ele contrapunha "... mas ainda não me caiu nenhum dente!" (lol)
Como este era um assunto que o preocupava, ficou todo contente quando, antes do Natal, lhe começou a abanar um dente... mas depois nunca mais caía.
Ontem estávamos a jantar e ele virou-se para mim e disse com um sorriso:
- Mãe caiu-me o dente!
- A sério?
- Não... estava só a brincar! Enganei-te!
Ele gosta muito de nos tentar enganar e ultimamente fez esta brincadeira umas quantas vezes...
Uns minutos depois, estava a comer um dióspiro de sobremesa, quando diz:
- Ui! O que é isto?
Tinha acabado de morder o próprio dente... ficou tão, mas tão feliz... Quis logo fazer video-chamadas para os avós para lhes mostra o buraco de dente... O máximo!

E, depois, claro, o pedido para a fada dos dentes lhe deixar alguma coisa durante a noite... Com tanta conversa sobre a fada dos dentes, connosco e com os avós, de repente vira-se baixinho para mim e pergunta: "A fada dos dentes não existe, pois não?"... acho que já estava a ficar na dúvida... :)

Está a ficar tão crescido o nosso pirata mais novo! :)

Mais um domingo...

... é tão bom quando eles dizem que "Este foi o melhor dia de sempre!" só porque andaram a passear com os pais...

(mais uma foto em que o Rafael tem um brinquedo na mão...)

“A Injustiça do Silêncio”...

... parece que nem a propósito do texto anterior, a minha mãe pediu-me para a substituir num espaço de opinião do jornal local de Vila das Aves, o Entre Margens...
Confesso que não tinha (nem tenho) muita vontade de contribuir, de escrever... mas pareceu-me que tinha mesmo de o fazer, que devia aceitar o desafio e aliviar a minha mãe. :)
Devia ter enviado o texto da sexta-feira passada, mas esqueci-me, e foi uma sorte ter-me lembrado esta manhã...
Depois da catequese dos Piratas e enquanto esperávamos que o Ricardo acordasse para almoçar, sentei-me ao computador e comecei a pesquisar um tema... Sim, porque a parte mais difícil da coisa é (no geral) arranjar um tema.
Lembrei-me de procurar efemérides deste mês e tive "sorte": inspirei-me no facto de se estar a aproximar o Dia Internacional da Lembrança do Holocausto... a partir daí foi deixar a Inspiração trabalhar e acho que hoje "ela" até foi minha amiga.
Fica aqui o texto:

Aproxima-se o Dia Internacional da Lembrança do Holocausto. 
27 de janeiro foi a data escolhida, em 2005, pela  Assembleia Geral das Nações Unidas, como dia internacional da lembrança das vítimas do Holocausto: o genocídio cometido pelos nazis e seus simpatizantes, que ceifou a vida de milhões de pessoas, maioritariamente judeus, durante a II Guerra Mundial. Foi a 27 de janeiro de 1945, que as tropas soviéticas libertaram os prisioneiros do maior campo de extermínio nazi, Auschwitz-Birkenau. 
Só nesse campo pensa-se que terão morrido cerca de 1 milhão de pessoas, na sua maioria judeus. Este número oficial não é, no entanto, consensual. O número exacto de mortos em Auschwitz é impossível de ser determinado. Como os nazis destruíram a maioria dos registos do genocídio, os esforços subsequentes para se conhecer o número total de mortos dependeram dos depoimentos de testemunhas, de sobreviventes, de acusados no Julgamento de Nuremberga, e dos arquivos alemães dos horários de chegada dos comboios ao campo e os registos das deportações. Também baseado em estimativas, pensa-se que cerca de 230 mil crianças e adolescentes foram deportados para Auschwitz durante seu funcionamento.
Qualquer um destes números impressiona e, no entanto, os nazis conseguiram manter os seus campos de extermínio em funcionamento, durante cerca de 5 anos, sem praticamente qualquer pressão interna ou internacional.
Na minha opinião, Auschwitz-Birkenau e os restantes campos de extermínio foram o culminar de uma cultura de ódio, alimentada pelo governo nazi e pela frustração e miséria que se seguiu à I Guerra Mundial. 
Será que todos os alemães sentiam esse ódio? Será que todos eram da opinião de que os judeus eram a razão de todos os males e que deviam ser de alguma forma castigados? 
Acredito que muitos não eram dessa opinião, mas tinham medo de o expressar. Da mesma forma que hoje em dia muitos de nós nos calamos e nada fazemos quando ouvimos alguém, com um discurso de ódio, a atacar, pessoalmente ou “pelas costas”, alguém que pertence a uma minoria, também naquela altura muitos alemães se devem ter salvaguardado, ficando calados. 
Também num 27 de janeiro, mas de 1965, no discurso no Dinkler Plaza Hotel, em Atlanta, Martin Luther King disse "A História terá que registar que a maior tragédia deste período de transição social não foram as palavras vitriólicas e outras acções violentas das pessoas más, mas o tremendo silêncio e indiferença das pessoas boas” (1). 
Nestes tempos em que vivemos, em que o ódio e o seu discurso são cada vez mais frequentes, mesmo ao nível institucional, todos nós devemos refletir o que é que cada um de nós pode e deve fazer para promover uma sociedade livre de bullying, discriminação e maus-tratos de pessoas com base na sua raça, género ou crenças religiosas. 
Não devemos ficar calados, não podemos ficar calados. Com calma e caridade devemos, em todas as situações, demonstrar que o ódio não é a solução.
Nunca visitei Auschwitz-Birkenau, mas é uma das viagens que tenho programada para daqui a uns anos, quando os meus filhos tiverem idade para compreender e assimilar o que ali se passou. Quero que eles percebam que aquele local foi uma das consequências do ódio e da intolerância e que tudo devemos fazer para que a História não se repita.

(1) http://www.youtube.com/watch?v=a_VxuOmxdsg

Pouca vontade...

... ultimamente ando com pouca vontade de escrever, debater, conversar, aprofundar assuntos sérios. Acho que me deixo levar por este marasmo do dia-a-dia e não me apetece empenhar em nada que não seja o essencial, o importante, que para mim é família, amigos, saúde...

Acho também que a rotatividade de temas a debater é tanta e tão rápida, que muitas vezes sinto que andamos de avalanche em avalanche, sem nunca terminarmos efetivamente nenhum assunto, sem vermos qualquer resultado final da movimentação das massas... e isso é deveras desencorajador.
A guerra da Síria continua, a Europa continua a olhar para o seu umbigo, os EUA estão mais loucos do que nunca (o faroeste da irresponsabilidade), o Médio Oriente está a ferro e fogo (ou muito, mesmo muito perto disso), há desastres naturais enormes quase mês-sim-mês-não, em Portugal os fogos parecem que vieram para ficar (mesmo durante o inverno), a redes sociais são cada vez mais um local de propagação de ódio e intolerância... tudo situações que merecem um largo e aprofundado debate, mas para quê???... não se vê qualquer solução à vista, os assuntos perdem rapidamente o interesse e são substituídos por outros... e, por isso, é fácil cair neste marasmo, nesta descrença de que o nosso grande empenho pode fazer alguma coisa para mudar seja o que for...
Pode ser que seja só o mês de Janeiro a afetar-me...

Sabemos que eles estão a crescer #15...

... quando acordam de manhã, saem da cama e preparam o próprio pequeno-almoço...

... o Rúben fez isto este fim-de-semana: como acordou antes de toda a gente (como sempre), veio-nos dar um beijinho ao quarto, mas depois seguiu para o cozinha, comeu um pão e foi ver desenhos-animados para a sala... :)

... o Rafael não vai fazer isto tão cedo, porque, mesmo nos fins-de-semana, normalmente somos nós que temos de o acordar... lol!

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ACTUALIZAÇÃO (16/01/2018)
Este sábado que passou voltou a fazer o mesmo: acordou, saiu da cama e foi preparar os seus cereais para o pequeno-almoço... :)

Obras de arte recentes...

... do Rúben...

Sou eu a segurar um coração... vou fazer de conta que não percebi porque é que ele desenhou uma menina da minha barriga... lol...

Ao lado do boneco de neve estão o Rúben e o Rafael. Ao lado da árvore de Natal estão o pai, com um presente na mão, e a mãe...

... do Rafael...

Este é fácil de perceber quem é quem :) na família 4R...

Refeição de plasticina...

A chegada de 2018...

... foi com a família Henriques, o Márcio e os amigos Baroli, no mesmo apartamento da Passagem para 2017...
Foi muito divertido, mas bastante cansativo (fica num 3º andar, sem elevador, e tive que carregar muitos sacos, saquinhos e sacões... lol!)... para o próximo ano quero ir para um restaurante ou hotel, qualquer sítio dondoca em que eu não tenha que fazer nada, nadinha... :)
Estou para aqui a queixar-me, mas eu gostei muito da nossa passagem de ano. O facto de termos vista para o fogo-de-artifício da Praia dos Pescadores dá-lhe uma cor diferente e muita animação. Os Piratas adoram ficar acordados até tão tarde, a contagem decrescente, os fogos, os confetis, a alegria do momento...

Se o ano for tão bom como a Entrada, estamos garantidos! :)

Desejos para 2018...

... assim como no início do ano passado, também este ano estou já a pensar onde vou gastar os meus dias de férias.

O ano passado cumprimos todos os passeios que estavam decididos e quase todos os que estavam na lista de desejos... ficaram só em falta o "passeio a dois para festejar 15 anos de unidade" e "participar no convívio da família Cunha"...

Este ano ainda não temos nada planeado, pelo que não se perspectiva um grande ano de viagens e férias... :)

Os desejos para este ano são muito semelhantes aos de 2017... vamos lá ver o que se consegue fazer:
... passeio a Londres no Carnaval...

... fim-de-semana com as famílias das amigas Cláudia, Patrícia e Sofia (a intenção é que se torne numa tradição anual)...
... jantar de convívio de ex-colegas do curso de Engenharia Química 93/98, no Porto...
... fim-de-semana em Lisboa para assistirmos ao concerto dos Pearl Jam no NOS Alive (o concerto já está certo, mas gostava de passar o fim-de-semana em Lisboa, com os piratas, nessa altura)...
... participar no convívio da família Cunha...
... estar com os meus pais nos (ou perto dos) seus dias de aniversário...
... férias de verão (provavelmente em Setembro) num hotel com piscina e acesso à praia, perto de Salou, com visita ao PortAventura...

É tão bom sonhar! :)