Com toda a situação actual em que vivemos, de pandemia e Estado de Emergência, tornaram-se muito reduzidas as despedidas e o luto é ainda mais triste... Nos funerais só podem participar no máximo 10 familiares / amigos e não pode haver proximidade: não há abraços, o choro e a dor são quase individuais, não há um reconfortar, uma verdadeira partilha da saudade... isso faz com que as cerimónias sejam breves, com pouca vivência, um "adeus!" a correr...
O funeral foi no Domingo, em Santo António dos Cavaleiros. Cerimónia rápida, com 10 pessoas, incluindo o Ricardo e o avô António (filho da bisavó Palmira)...
O Rúben, menino mais sensível, chorou de tristeza quando soube da morte da bisavó... A nossa relação com a bisa não era muito próxima, baseava-se em duas ou três visitas por ano. Normalmente aproveitávamos para passar por casa dela nas viagens de / para o Norte. Recebia-nos sempre com um sorriso nos lábios, ficava sempre muito feliz por nos ver... sentíamos que ela gostava de nós, e nós também gostávamos muito dela.
Vai ficar sempre nos nossos corações...
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